Em épocas de campanha política temos muito material para analisar. Se antes a repressão impedia até nossos compositores de protestar por meio da música, a “liberdade” que hoje temos permite caracterizar a política e os políticos de modo debochado, porém sem exagerar nos seus atributos negativos. Preparem-se para ver nos vestibulares charges como esta que publico hoje no blog.
Nela, temos retratado o que há de pior na política. Os candidatos em questão colocam em prática imagens já cristalizadas no imaginário popular. No alto, à esquerda, temos um político que lida de forma estranha com a própria imagem. Acha-se maior que realmente é. Essa síndrome de auto-suficiência, de crença no ser acima do bem e do mal preocupa a todos.
Ainda no alto, mas agora à direita, uma relação intertextual com uma personagem que faz parte do imaginário infantil. Aquele que queria ser menino, Pinóquio, retratando os políticos que mentem descaradamente para conseguir aquilo que tanto desejam.
Abaixo, à esquerda, a lavagem cerebral a que a população é submetida diariamente. Seja pela propagação de notícias mentirosas ou pela ocultação do passado sujo dos mesmos, o que se vê é que os criminosos de outrora continuam sendo eleitos.
Por último, no melhor estilo lobo em pele de cordeiro, a personificação daqueles que mostra-se publicamente de uma forma, mas por baixo são de outra maneira.
O alerta por meio de desenhos na imprensa corrobora com a necessidade de elegermos boas pessoas nas próximas eleições. O aviso está dado.
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