Legendas de fotos para postar no Facebook

O que você acha de encontrar um site onde as frases estão separadas para você postar no status do Whatsapp? Em nossos artigos é isso que você vai encontrar e nós separamos os mais diversos temas e até mesmo algumas frases para usar em legendas de fotos com amigos. E ela não faz ideia da inveja que faz. Ela é tão ela e as outras são todas iguais.

As mais legais frases de status





Não me sinto tão bem como eu desejo. Mas também, não me sinto tão mal como muitos queriam.

Felicidade exposta é vitrine para inveja.

Lá na frente, quando os planos derem certo, muitos irão falar que foi sorte.

Tenho um sonho: que todas as pessoas falsas conheçam a felicidade, mas bem longe de mim.

As pessoas têm inveja dos talentos que não possuem.

Cansada de lidar com pessoas falsas, eu me acostumei a ignorar inveja alheia!

Ninguém inveja o ruim, ninguém odeia o fraco.

Que toda inveja que paira sobre mim vire dinheiro, amém!

Tem gente que tem esse dom. De não ser feliz e querer enferrujar o sorriso alheio.

De vez em quando, precisamos sacudir a árvore das amizades para caírem as podres.
A sua inveja alimenta minha sede de conquista.

Feliz é aquele que vê a felicidade dos outros sem ter inveja. O sol é para todos e a sombra para quem merece.

Não tenha inveja, tenha força de vontade para seguir seus objetivos.

O termômetro do sucesso é apenas a inveja dos descontentes.

Não brigue, não discuta, você derruba pessoas invejosas com um sorriso.

Eu não vejo necessidade de sentir ódio ou inveja por aqueles inferiores a mim. Tudo que sinto por eles é pena.

Criar redação no Enem 2018

Desta forma, você estaca menos preocupado com o tempo e também vê melhor os obstáculos do artigo enquanto for passar a abstergido. Zero de treinar no computador está bem, o Word é nosso companheiro, porém não adianta zero você treinar redação em vivenda na tela porque na hora do vestibular será só você, o papel e também a caneta. Além de conceder uma benfeitoria na letra, ortografar no caderno apenas ajuda a ter uma estimativa do tempo que você vai precisar para elaborar no vestibular. Desvelo com a letra Como a persona é possível que estimar seu escrito se defeituosamente consegue distinguir o que você escreveu? Nem que você tenha que recorrer para o caderno de letra de seu irmãozinho, capriche! Evite vestir literatura de modo porque não há entre elas evidência entre maiúsculas e também minúsculas, o que é possível que diminuir sua nota. Ih, como escreve? Bateu a incerteza?

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Apele para os sinônimos. Na hora do desespero, o diverso de guarda-roupa é “armários”… Desvelo com as repetições repetições repetições Palavras repetidas no artigo entediam o ledor. A solução é, mas uma vez, recorrer para os sinônimos. Varão Chavão não! Admita, que devemos estudar para entender os segredos da redação perfeita nem você agüenta mas ouvir orações como “rir é o melhor remédio”, ou “violência gera violência”. Poupe os olhos dos avaliadores e também use suas orações para expressar suas opiniões. Normas para Fazer Redação É somente uma sugestão ou orientação e também não uma receita a ser seguida rigidamente. A alvo é mostrar peculiaridades idéias de um padrão formal de redação, a gretar da que o aprendiz, você, colocará a sua imaginação e também a sua originalidade.

Descrição na prova de redação

Descrever é representar com palavras um objeto - uma coisa, uma pessoa, uma paisagem, uma cena, ou mesmo um estado, um sentimento, uma experiência etc -fundamentalmente por meio de nossa percepção sensorial, nossos cinco sentidos: visão, tato, audição, olfato e paladar.
No texto descritivo, o sujeito cria uma imagem verbal do objeto - entenda-se a palavra no sentido mais amplo possível -, dando suas características predominantes, apresentando os traços que o singularizam, de acordo com o objetivo e o ponto de vista que possui ao realizar o texto.



Leitura Comentada: Um Texto Descritivo

Ela possuía a dignidade do silêncio. Seu porte altivo era todo contido e movia-se pouco. Quando o fazia, era como se estivesse procurando uma direção a seguir; então, encaminhava-se diretamente, sem desvios, ao seu objetivo. O cabelo era louro-dourado, muito fino e sedoso, as orelhas pequenas. Os olhos tinham o brilho baço dos místicos. Pareciam perscrutar todos os mistérios da vida: profundos, serenos, fixavam-se nas pessoas como se fossem os olhos da consciência, e ninguém os agüentava por muito tempo, tal a sua intensidade. O olho esquerdo tinha uma expressão de inquietante expectativa. Os lábios, de rebordos bem definidos, eram perfeitos e em harmonia com o contorno do rosto, de maçãs ligeiramente salientes. O nariz, quase imperceptível na serenidade meditativa do conjunto. Mas possuía narinas que se dilatavam nos raros momentos de "cólera sagrada", como costumava definir suas zangas. A voz soava grave e profunda. Quando irritada, emergia rascante, em estranha autoridade, dotada de algo que infundia respeito. Tinha um pequeno defeito de dicção: arrastava nos erres por causa da língua presa. A mão esquerda era um milagre de elegância. Muito móvel, evolucionava no ar ou contornava os objetos com prazer. No trabalho, ágil e decidida, parecia procurar suprir as deficiências da outra dura, com gestos mal controlados, de dedos queimados, retorcidos, com profundas cicatrizes. Cumprimentava às vezes com a mão esquerda. Talvez por pudor, receosa de constranger as pessoas, dirigia-se a elas com economia de gestos. Alguns de seus manuscritos eram quase ilegíveis. Assinava com bastante dificuldade, mas utilizava ambas as mãos para datilografar. Era profundamente feminina, exigia e se exigia boas maneiras. Bem cuidada no vestir, vaidosa, mas sem sofisticação. Nunca saía sem estar maquilada e trajada às vezes com algum requinte: turbante, xale, vários colares e grandes brincos. O branco, o preto e o vermelho eram uma constante em seu guarda-roupa. O batom geralmente era de tom rubro forte; o rímel negro, colocado com sutileza, aumentava a obliqüidade e fazia ressaltar o verde marítimo dos olhos. Indiscutivelmente era mulher interessante, de traços nobres e, talvez, inatingível. Quanto à afetividade, acreditava que, quando um homem e uma mulher se encontram num amor verdadeiro, a união é sempre renovada, pouco importando brigas e desentendimentos. Ambicionava viver numa voragem de felicidade, como se fosse sonho. Teimosa, acreditava, porém, na vida de todos os dias. Defini-la é difícil. Contra a noção de mito, de intelectual, coloco aqui a minha visão dela: era uma dona-de-casa que escrevia romances e contos. Dois atributos imediatamente visíveis: integridade e intensidade. Uma intensidade que fluía dela e para ela refluía. Procurava ansiosamente, lá, onde o ser se relaciona com o absoluto, o seu centro de força - e essa convergência a consumia e fazia sofrer. Sempre tentou de alguma maneira solidarizar-se e compreender o sofrimento do outro, coisa que acontecia na medida da necessidade de quem a recebia. O problema social a angustiava. Sabia o quanto doíam as coisas e o quanto custava a solidão. São muitos os "mistérios" que aos olhos de alguns a transformaram em mito. Simplesmente, porém, em Clarice não aparecia qualquer mistério. Ela descobria intuitivamente o mistério da vida e do ser humano; em compensação, era capaz de dissimular o seu próprio mistério.

(Olga Boreli - Clarice Lispector, Esboço para um possível retrato - texto adaptado - Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1981)

O processo de fazer uma descrição é extremamente útil quando estamos fazendo um trabalho científico. é isso, por exemplo, que passa um estudante quando deseja fazer um tcc rapidamente e não sabe como. Nesses casos o melhor mesmo é buscar cursos que ajudem a montar o seu trabalho de forma rápida. Mas deixemos isso de lado e votemos ao estudo do texto descritivo.

Comentários

Vejamos, comentando o texto apresentado, algumas características fundamentais do texto descritivo:

Descrição: Objetivo e Ponto de vista

Repare que o objetivo da autora, no texto lido, é traçar um perfil físico e psicológico de Clarice Lispector, grande escritora da literatura brasileira, de quem foi amiga. O seu ponto de vista ao realizar a descrição pressupõe, portanto, proximidade com o objeto descrito, o que percebemos pela qrande quantidade de detalhes reveladores de convivência íntima, presentes no texto.
Além disso, a imagem de Clarice que Olga Boreli pretende transmitir ao leitor está explicitada na seguinte passagem do texto: Defini-la é difícil. Contra a noção de mito, de intelectual, coloco aqui a minha visão dela: era uma dona-de-casa que escrevia romances e contos.
Perceba que para recriar descritivamente esta imagem, ou seja, para colocar a sua visão, o seu ponto de vista a respeito da escritora, a autora ora se detém em características físicas, ora em características psicológicas, e mais comumente mescla ambos os tipos de características, fazendo com que reciprocamente se iluminem. Ao mesmo tempo, tais características vão ao encontro do ponto de vista defendido, fundamentando-o.

Características físicas:

Nunca saía sem estar maquilada e trajada às vezes com algum requinte: turbante, xale, vários colares e grandes brincos. O branco, o preto e o vermelho eram uma constante em seu guarda-roupa.

Características psicológicas:

Ambicionava viver numa voragem de felicidade, como se fosse sonho. Teimosa, acreditava, porém, na vida de todos os dias.

Mescla de características físicas e psicológicas:

Os olhos (...) pareciam perscrutar todos os mistérios da vida (...) fixavam-se nas pessoas como se fossem os olhos da consciência, e ninguém os agüentava por muito tempo, tal a sua intensidade. O nariz quase imperceptível na serenidade meditativa do conjunto. Mas possuía a narinas que se dilatavam nos raros momentos de "cólera sagrada”, como costumava definir suas zangas. O batom geralmente era de tom rubro forte; o rímel negro, colocado com sutileza, aumentava a obliqüidade e fazia ressaltar o verde marítimo dos olhos. Indiscutivelmente era mulher interessante, de traços nobres e, talvez, inatingível.

Conclusões importantes




Por meio destes exemplos concluímos que tanto o objetivo da descrição quanto o ponto de vista do sujeito em relação ao objeto descrito devem ser minuciosamente observados, para se criar esse tipo de texto.

Cuidar da saúde é sinal de inteligência

Parece que este artigo não tem muita relação com o conteúdo do site, mas é bastante importante em época de estudos cuidar da saúde. Pensando nisso é que devemos, por exemplo, cuidar do nosso peso corporal.

Você contou calorias e caminhou e caminhou, mas seus jeans ainda não se encaixam. A dieta de fome tomou este princípio básico ao extremo, a fim de garantir a perda de gordura, mesmo para indivíduos saudáveis. Isto irá aumentar o seu metabolismo de repouso e transformar seu corpo em um queimador de gordura. Após exercícios de poder, um treino de queima de gordura atlética gastaria um curto período de tempo em exercícios de força essenciais, tais como agachamentos, exercícios superiores do corpo (empurrando e puxando) e exercícios de uma perna. Sim, o estrogênio é armazenado em células de gordura. Em termos de metabolismo de gordura, o fígado está cheio de células que quebram as gorduras e transformá-los em energia utilizável. Eu usei o salto de saúde "e é ótimo, mas eu quero dicas sobre exercícios básicos para gradualmente trabalhar até mais exercícios desafiadores sobre o plano detox inteligente.

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Ter uma grande quantidade de gordura da barriga (em comparação com a gordura em torno de sua parte inferior ou coxas) torna você mais propensos a desenvolver diabetes e problemas cardíacos. Durante a digestão, ele remove as calorias consumidas pela adição de proteína e gordura que você come recomendo plano detox inteligente receitas. Quando sua produção de estrogênio começa a desacelerar, seu corpo neutraliza tentando segurar o máximo de seu estrogênio existente possível - o que significa segurar a gordura que a contém. Algumas pessoas vão realmente ir 24 horas sem comer qualquer coisa (como do jantar ao jantar), fazendo com que o corpo queimar gordura para combustível. Não é necessário contar calorias, desde que você mantenha os carboidratos muito baixos e furar a proteína, gordura e vegetais de baixo teor de carboidratos. Se você foi algumas dicas sobre como perder peso e queimar gordura, vá para este site - não há nenhum custo e não há lugar para inserir informações de cartão de crédito! Estudos mostram que comer leite integral leiteiro é realmente ligada a menos gordura corporal e menores níveis de obesidade.

Trechos da filosofia na dissertação

O uso de trechos de textos da Filosofia é um recurso bastante interessante para atender uma das competências exigidas no Enem. demonstrar conhecimento de outros campos do conhecimento é muito importante para garantir uma boa nota. Veja o texto abaixo e anote aquilo que você considerar importante para a escrita dos seus textos. Para saber mais sobre o assunto, clique aqui.

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Textos filosóficos na construção da dissertação

A denúncia de Meleto

—  Então, Meleto, por esses mesmos deuses de que agora se trata, fala com mais clareza ainda, a mim e a estes senhores; não consigo entender se afirmas que ensino a crer na existência de certos deuses — nesse caso admito a existência de deuses, absolutamente não sou ateu, nem é esse o meu crime, se bem que não sejam os deuses do povo, mas outros, e por serem outros é que me processas — ou se afirmas que não creio mesmo em deus nenhum e ensino isso aos outros.
—  Isso.é o que afirmo, que não crês mesmo em deus nenhum. (...)
—  Tu não mereces fé, Meleto, nem mesmo a tua própria, ao que parece. Este homem, Atenienses, acho que é por demais temerário e estouvado e me fez esta denúncia apenas por temeridade e estouvamento de juventude; ele dá a impressão de estar propondo uma adivinha para me experimentar: "Será que o sábio Sócrates vai perceber que estou brincando e me contradizendo, ou será que o vou lograr com os demais ouvintes?" Penso que ele se contradiz na denúncia, como se dissesse: "Sócrates é réu de crer nos deuses em vez de crer nos deuses." Isso é de quem está brincando.
Examinai comigo, senhores, por que penso que ele diz isso; tu, Meleto, responde-nos. Vós, de vossa parte, lembrai-vos do que vos pedi no começo e não vos amotineis se eu arranjar a discussão à minha maneira habitual.
Existe, Meleto, uma pessoa que acredite na existência de coisas humanas e não na dos homens? Que ele responda, senhores, e não levante protestos sobre protestos! Há alguém que hão acredite em cavalos e sim na equitação? não creia em flautistas, e sim na arte de tocar flauta? Não há, excelente homem; se não queres tu responder, eu o direi a ti e aos demais presentes. Responde, porém, à pergunta que vem após aquelas: há quem acredite em poderes demoníacos, mas não que existam demónios?

Exemplos como este podem muito bem serem usados como estratégia para desenvolver uma boa prova no Enem. Talvez seja este o segredo do Enem que você procurava para mandar muito bem na redação.

Coesão sequencial e recorrencial na redação

Progressão do texto é um dos aspectos interessantes da redação do Enem e que são avaliadas numa das competências. É bastante importante que você estude este aspecto porque ao fazer redação as ideias precisa estar bem ligadas para que haja, como é o assunto do post, progressão.

A coesão sequencial estabelece encadeamento entre os elementos do texto e o faz progredir

Para que o texto conduza o leitor com clareza, uma ferramenta é muito útil: os conectores discursivos, isto é, palavras ou expressões responsáveis pela criação de relações semânticas (causa, condição, finalidade etc). Entre os recursos que respondem pela coesão sequencial, podemos destacar:

Palavras de transição: Elas estabelecem relações entre os enunciados (frases, orações, parágrafos). Entre essas palavras estão as preposições, as conjunções e os advérbios. Algumas palavras e expressões de transição costumam ser comumente usadas para estabelecer relação de:

• Introdução: inicialmente, primeiramente, desde já, antes de tudo. Exemplo: Desde já, gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho.

•  Continuação: além disso, do mesmo modo, bem como, ainda por cima. Exemplo: As enchentes causadas pelas chuvas no Rio de Janeiro desabrigaram muitas pessoas. Além disso, colocaram muitas comunidades em situação de alto risco.

• Conclusão: enfim, dessa forma, portanto, afinal. Exemplo: Não acredito que essa aula será útil. Portanto, não vou assistir a ela.

• Tempo: logo que, logo após, posteriormente, atual mente, não raro, enquanto isso. Exemplo: O telefone tocou logo que cheguei em casa.

• Conformidade: segundo, igualmente, assim também, de acordo com. Exemplo: Segundo soube, não haverá revisão das questões do vestibular.

• Causa e consequência: daí, por isso, de fato, em virtude de, assim. Exemplo: Seu carro não funcionava, por isso decidiu ir andando para o trabalho.

• Exemplificação e esclarecimento: por exemplo, então, isto é, em outras palavras, ou seja, quer dizer. Exemplo: As questões do Enem são de múltipla escolha, ou seja, uma alternativa deve ser selecionada entre várias opções.

Coesão recorrencial na redação do Enem

Ocorre pela repetição de termos ou de estruturas frasais semelhantes. Veja os exemplos:

• recorrência de termos: E o trem corria, corria, corria...

• recorrência de estruturas frasais semelhantes: Nosso céu tem mais estrelas

Nossas várzeas têm mais flores Nossos bosques têm mais vida Nossas vidas mais amores.

Gonçalves Dias, Canção do Exílio.

Dúvida Cruel

Quando "que" é pronome relativo e quando é conjunção?

A palavra que pode assumir diversas funções e causar muita confusão. Vamos analisar algumas de suas aplicações.

Pronome relativo: Quando o que for pronome relativo, aparecerá, normalmente, após o substantivo substituído por ele e poderá ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais. Exemplo:

Gostei muito da sopa que você cozinhou. (Gostei muito da sopa a qual você cozinhou.)

Conjunção: Quando o que for conjunção, ele estabelecerá a relação entre duas orações, por coordenação ou subordinação. Nesse caso, diferentemente do que acontece com o pronome relativo, não há substituição de nenhum termo por meio do que. Em qualquer desses casos, estabelecerá uma relação de sentido entre as duas orações. A seguir, veja uma oração coordenada sindética explicativa e uma oração subordinada adverbial comparativa.

Saia da minha frente, que não quero ver você. (Pois não quero ver você).

Você é mais esperto que eu. (relação de comparação)

Observe a tira reproduzida abaixo. O que funciona como pronome relativo em todos os quadrinhos.

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O assunto de hoje é muito importante na redação do Enem. Por sinal, o Enem tem uma importância cada vez maior porque assumiu um papel importante dos vestibulares.

Uso de animais nas pesquisas – Redação do enem

Este texto é um exemplo de redação sobre um tema que já foi usado na Fuvest. Vocês podem ler como forma de estudar para a prova de redação também do Enem.

Exemplo de redação

Animais na ciência: avanços e controvérsias

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O uso de animais em experimentação científica tem sido de grande utilidade na construção do conhecimento humano em áreas tão distintas que vão desde o estudo da eletricidade (quando o italiano Alessandro Volta conduziu seus experimentos sobre este tema utilizando rãs) até os óbvios avanços em medicina e outras áreas da saúde. Há, contudo, grande resistência ao uso de animais em pesquisas científicas, oriunda de movimentos organizados em defesa dos animais e de políticos ligados a estes movimentos. Entretanto grande parte destes ativistas baseia-se em percepções confusas, chegando a comparar o uso de animais em pesquisas cientificas com o abuso sofrido por estes em rinhas, circos e vaquejadas. Há ainda quem diga, talvez por ignorância, que vacinas e fármacos novos não foram os principais responsáveis pelo declínio de doenças infecciosas, e há aqueles que, ingenuamente, defendem ferrenhamente determinadas espécies animais baseando-se em um conceito antropocentrista, admitindo ao mesmo tempo que outras espécies sejam maltratadas ou até exterminadas.
O primeiro equívoco a ser desfeito diz respeito à comparação estabelecida entre experimentos que utilizam animais, e os abusos praticados em rinhas, circos e vaquejadas. Nos experimentos sacrificam-se animais no intuito de descobrir novas soluções para lidar com enfermidades que afligem a humanidade. No caso de rinhas, circos, vaquejadas e afins, os animais são utilizados para "entreter" os espectadores em demonstrações de crueldade e sadismo sem nenhuma utilidade potencial que se justifique. É interessante perceber esta contradição no projeto de lei do vereador da cidade do Rio de Janeiro, Cláudio Cavalcanti, que proíbe o uso de animais em experimentos científicos. A lei ameaça a produção de vacinas (distribuídas nacionalmente) pela Fio-cruz, que utiliza camundongos para testá-las, como se estes testes fossem tão inúteis ou imorais como o sacrifício de animais em rinhas ou em rituais de umbanda.
Também outros argumentos infundados têm sido utilizados por ativistas contrários ao uso de animais em experimentos científicos, ao alegar que o produto final destas pesquisas, as novas vacinas e novos medicamentos, não são responsáveis pelo declínio de doenças infecciosas e, portanto, da mortalidade infantil. Para estes ativistas melhorias em questões como saneamento, higiene e alimentação seriam os fatores responsáveis para o decréscimo da mortalidade infantil. Embora seja verdade que saneamento, higiene e alimentação sejam importantes para a saúde geral de um indivíduo, a realidade é que os habitantes das favelas brasileiras não dispõem de serviços adequados em nenhum destes três quesitos e, ainda assim, a poliomielite é uma doença praticamente erradicada do território brasileiro, e graças a que?Graças a uma vacina. Mortes de crianças por difteria, tétano, sarampo, caxumba, rubéola e meningite são cada vez menos frequentes, graças às vacinas. Não apenas as crianças, mas também soropositivos e idosos são beneficiados por coquetéis e vacinas anti-gripais, que os protegem contra doenças oportunistas. É possível, entretanto, que argumentos tão infundados sejam proferidos não por ignorância, mas por doutrinamento ou radicalismos.
Porém, o mais ingénuo dos argumentos em "defesa" dos animais talvez seja aquele que, baseado em uma ática antropocentrista, pretende defender seres vivos que se assemelhariam mais aos humanos segundo determinados critérios, contudo não dispensam compaixão a outros seres vivos como, apenas como exemplo, outros animais, vegetais, parasitas mu/f/ e unicelulares, protozoários e bactérias. Uma vez que são todos seres vivos, qualquer critério antropocentrista seria arbitrário e enviesado.
Concluindo, os avanços decorrentes do uso de animais na ciência são inquestionáveis, e órgãos regulamentadores como o recém criado Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) devem atuar no sentido de permitir experimentos científicos que utilizem animais com o intuito de alcançar inovações e melhorias importantes para a vida em geral.

(Fonte: Unicamp)

Análise da redação

NA DISSERTAÇÃO, considerada acima da média pelos examinadores, observa-se um bom trabalho com o recorte temático e uma clara articulação com a coletânea, que foi muito bem aproveitada. Acompanhe como foi desenvolvida a redação:

PRIMEIRO PARÁGRAFO: partindo da constatação histórica de que o uso dos animais em experimentação é importante para um largo espectro de aplicações (em que se inclui um interessante exemplo, pouco citado, do mundo da física), o candidato expõe três argumentos em prol da proibição das experiências com animais e que pretende rebater nos parágrafos seguintes: a comparação do uso do animal na ciência ao uso de entretenimento ou sem fins práticos e utilitários, a negação de que o uso dos animais em experimentação teria sido um dos principais fatores de avanço na cura de doenças e diminuição da mortalidade humana e uma visão antropocentrista que estimula a defesa de determinados animais.

SEGUNDO PARÁGRAFO: rebate o primeiro argumento citado no parágrafo anterior. Defende que é um equívoco comparar o uso do animal na ciência ao abuso de animais com objetivo de entretenimento. Seu principal argumento é que a finalidade do sacrifício em laboratório é útil para a cura de doenças e o bem-estar do ser humano. Cita como exemplo de comparação equivocada a lei municipal que proíbe experiências com animais, idealizada peto vereador Cláudio Cavalcanti. É preciso observar que o candidato alude ao sacrifício de animais em "rituais de umbanda". 0 exemplo foi equivocado, pois a umbanda não sacrifica animais em seus rituais. Essa é uma característica de outra religião, também de raízes africanas, o candomblé. Mas a banca pareceu desconsiderar esse fato na avaliação. A banca examinadora deve ter entendido essa informação como um equívoco que não chegou a prejudicara argumentação.

TERCEIRO PARÁGRAFO: o candidato rebate o segundo argumento apresentado no primeiro parágrafo. Afirma que não há fundamento em dizer que as experiências com animais têm importância superestimada pela sociedade e cita como exemplo diversas doenças que puderam ser controladas com a criação de vacinas. Não deixa, porém, de fazer uma ressalva de que a melhora das condições de vida também é importante para o controle de doenças.

QUARTO PARÁGRAFO: é desenvolvido o terceiro argumento citado no primeiro parágrafo.'0 candidato classifica como ingénua a visão antropocentrista, que impele os defensores dos animais a se manifestar contra agressões a animais cujas características se aproximam mais das humanas.

QUINTO PARÁGRAFO: a conclusão do texto é coerente com o ponto de vista que o candidato demonstrou ao longo de todo o texto: "os avanços decorrentes do uso de animais na ciência são inquestionáveis". Sua proposta é que órgãos regulamentadores atuem para controlar e continuaras experiências.

Orações Subordinadas no Enem

Algo bem importante na prova do Enem são as relações entre orações. neste aspecto, estudar o que são as  orações subordinadas adjetivas e adverbiais ajudará bastante.

Como os nomes indicam, essas orações exercem a função de adjetivo ou de advérbio

Bem, as orações subordinadas podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais. Já falamos sobre as orações subordinadas substantivas em outros artigos. Tratemos agora dos outros dois tipos.

As orações subordinadas adjetivas caracterizam ou qualificam um nome qualquer da oração principal e são sempre introduzidas por pronomes relativos (que, quem, o/a(s) qual(is), onde, quanto/a(s), cujo/a(s)). Podem ser restritivas ou explicativas. Veja a seguinte frase: Meu irmão que é advogado está processando uma empresa.

Enem-Inscrições-Resultado-Gabarito-RedaçãoA oração "que é advogado" caracteriza o substantivo "irmão". Nesse caso, chamamos a oração de subordinada adjetiva restritiva: entre outros possíveis irmãos, ela está destacando (restringindo) um deles, que é advogado.

Agora, observe a frase: Meu irmão, que é advogado, está processando uma empresa. Colocada entre vírgulas, a oração"que é advogado"está explicando uma característica de seu único irmão. Nesse caso, ela é uma oração subordinada adjetiva explicativa.

Quanto às orações subordinadas adverbiais, elas agem na frase com um advérbio, exercendo a função de adjunto adverbial. Elas funcionam,sintaticamente, como acessórios de verbos, advérbios ou adjetivos presentes na oração principal. As orações subordinadas adverbiais são introduzidas, muitas vezes, por uma conjunção subordinativa e podem indicar relações de:

• Causa: referindo-se ao que causou a ação indicada pelo verbo da oração principal. Conjunções causais mais usadas: porque, pois que, uma vez que, visto que, visto como, já que, porquanto, como. Exemplo: Chorei porque fiquei emocionado.


• Comparação com a ação indicada pelo verbo da oração principal. Conjunções comparativas mais comuns: que/ do que (precedidos de tão, tanto, mais, menos, melhor, pior, maior, menor, na oração principal), como, assim como, assim. Exemplo {veja anúncio publicitário ao lado): Comer como um passarinho é ótimo.


• Concessão à ideia expressa pelo verbo da oração principal. Podem apresentar uma ideia contraditória ou inesperada. Principais conjunções concessivas mais comuns: embora, ainda que, posto que, a menos que, se bem que, conquanto, mesmo que, nem que, apesar de que, (por mais) que, (por muito), que. Exemplo: Embora eu não fosse mais criança, minha alma ficava completamente feliz. (Cecília Meireles)


• Condição em relação ao predicado da oração principal. As conjunções condicionais mais significativas são: se, caso, exceto, salvo, desde que, contanto que, sem que, a menos que, a não ser que. Exemplo: Se todos os frequentadores dos cinemas fossem casais de namorados, o problema não existiria, nem esta crónica. (Vinícius de Moraes)


• Conformidade em relação à ação expressa pelo verbo da oração principal. As conjunções conformativas mais usuais são: conforme, como, consoante, segundo. Exemplo: Aconteceu tudo como você disse (que ia acontecer).


• Consequência resultante da ação indicada pelo verbo da ação principal. Principais conjunções consecutivas: (tão) ...que, (tanto) ...que, (tal) ...que, (tamanho) ...que, de forma que, de modo que, de sorte que, tanto que. Exemplo: A festa era tão longe que desisti de ir.


•  Finalidade do fato enunciado na oração principal. Conjunções finais mais importantes: para que, que (= para que), a fim de que, porque (= para que). Exemplo: Deve tomar o primeiro ônibus da manhã para que chegue a tempo ao seu compromisso.


• Proporcionalidade com o verbo da oração principal. Conjunções proporcionais mais usadas: à proporção que, à medida que, ao passo que, (quanto mais) ...mais, (quanto mais) ...menos. Exemplo: Quanto mais era provocado, mais raiva sentia.


• Tempo em que ocorre a ação indicada pelo verbo da oração principal. Conjunções temporais mais importantes: quando, enquanto, assim que, logo que, até que, depois que, desde que, que (= desde que), apenas, mal, sempre que, cada vez que, antes que. Exemplo: Mal entrei em casa, o telefone tocou.

E a prova de redação no enem?

construir uma boa redação dissertativa

Bem a prova de redação do enem exige do candidato todos esses conhecimentos. Sempre digo que nos expressamos melhor quando conhecemos os mecanismos da Língua Portuguesa, por isso mesmo é que devemos estudar a estrutura da redação para aprender a fazer uma boa redação dissertativa.

Entendendo o fazer redação no Enem

Leia a definição de texto escrita por um autor alemão bastante citado pelos estudiosos brasileiros que se dedicam à pesquisa sobre as condições de textualidade, chamado Harald Weinrich, e procure lembrar-se dela cada vez que for escrever ou ler.
Um texto é, sem dúvida, uma totalidade em que tudo está relacionado. As orações seguem-se umas às outras numa ordem lógica, de forma que cada oração entendida ajuda a compreensão orgânica da seguinte. De outra parte, a oração seguinte, quando entendida, influi sobre a compreensão da precedente, de forma que esta se entende melhor quando se volta a pensar nela. É assim que alcançamos a compreensão de um texto. Por isso, toda oração esta subordinada a outra na medida em que não só se não compreende por si mesma, mas também contribui para a compreensão de todas as outras. Isso demonstra que não só a oração isolada, como também o texto inteiro, é um andaime de determinações cujas partes são interdependentes.
Para operar com a definição dada por Weinrich, vamos escrever um texto contendo as orientações necessárias para ensinar um leitor a montar jogos que ele não conhece e, fundamentalmente, jogar.
O objetivo desta atividade é compreender a necessidade de fornecer informações precisas quando se escreve um texto, bem como compreender que no texto há orientações que necessariamente devem ser seguidas pelo leitor para que se cumpra o objetivo deste texto.
Escrever orientações para a montagem de um jogo e para jogá-lo, vai implicar em considerar a ordem das orientações, selecionar as informações relevantes e, principalmente, pensar em um leitor que não tem o conhecimento que você tem sobre o jogo.
Escrever um texto orientando alguém a desenhar um jogo em uma folha de papel e a jogar. Lembre-se que o texto será escrito para um leitor que não conhece o jogo e que tem em mãos uma folha em branco. Seguindo as orientações dadas ele deverá desenhar o jogo nesta folha de forma que seja possível jogar.
Após escrever o texto, procurar alguém que se disponha a desenhar o jogo para verificar se as instruções dadas estavam corretas e para verificar se a pessoa de fato entendeu o seu texto. Trazer o resultado na próxima aula.
O mesmo exercício pode ser feito com uma dobradura, pois assim também é possível chamar a atenção para algo fundamental: a diferença entre falar ou escrever sobre um tema com elementos contextuais presentes e fazê-lo sem estes elementos e, portanto, fornecendo-os no texto, além das orientações.
Com a atividade de escrita de um texto que orienta o leitor a fazer um jogo, ou uma dobradura, você tem de trabalhar com o que se chama de coesão textual, ou seja, com os elementos lingüísticos que estabelecem as relações de significado na superfície do texto. Estas relações são importantes para garantir o sentido global do texto.
É bem provável que você tenha feito várias retomadas das mesmas informações, algumas vezes usando da repetição e outras vezes substituindo-as por termos e expressões de significados muito parecidos. Pode ser também que você tenha percebido que alguns elementos do texto nem sempre precisaram ser repetidos, porque eram facilmente recuperáveis pelos leitores e assim por diante.
Além disso, você teve que respeitar uma ordem rígida de apresentação destas informações para que o jogo pudesse ser feito e jogado e para isso usou palavras e expressões como depois, feito isso, após esta etapa, entre outras que indicam a ordem temporal na execução das tarefas de montagem do jogo.
Você teve de trabalhar também com o que se chama em produção de textos de informatividade, fator que, além de garantir o interesse do leitor pelo texto, ao acrescentar informações novas, também diz respeito ao fornecimento de dados suficientes para que o leitor compreenda o texto e chegue ao resultado esperado pelo autor. Como seu objetivo era levar o leitor a montar o jogo e conseguir jogar, o fornecimento de dados suficientes deve ter sido crucial no seu texto, sem deixar de lado nenhuma das informações importantes para a montagem do jogo de modo que pudesse ser jogado.
As operações que você efetuou são uma parte dos procedimentos de escrita que vão garantir que um texto faça sentido para quem lê, estabelecendo o que se chama de coerência textual.
Este trabalho, que não é o único a ser empreendido na produção de textos, vai se repetir praticamente na produção de qualquer texto.
Portanto, levando em consideração as operações feitas na produção do texto anterior, leia atentamente o fragmento abaixo, que foi extraído de uma redação escolar produzida por um aluno de oitava série, e resolva o que se pede a seguir.
1.    O livro que eu li tinha algumas palavras que
2.    não eram do meu conhecimento por isso não consegui
3.    entendê-lo perfeitamente.
4.    O autor deste livro para mim quis dizer como é
5.    uma criança viver sem pai e sem mãe no mundo
6.    de hoje.
7.    A personagem principal do texto foi muito
8.    bem colocado pelo autor.
9.    Para mim este livro foi muito produtivo
10.  Pois tirei uma lição de vida que me fez olhar para o
11. Mundo realidade não fantasias
a) Algumas informações poderiam ter sido colocadas no texto acima para que ele ficasse mais completo. Em quais trechos se pode perceber que estas informações fazem falta para uma melhor compreensão?
b) Escrever uma hipótese sobre os motivos que teriam levado o autor a escrever sem fornecer algumas informações importantes.
Trazer textos extraídos de jornais ou revistas sobre livros e um livro que você leu para escrever um texto sobre ele na próxima aula.
Feita a escrita do texto sobre o livro que você leu e contrapondo-a ao trecho de texto de aluno de oitava série que você teve a oportunidade de analisar, você deve ter percebido a importância e, ao mesmo tempo, a dificuldade de selecionar e inserir no texto o conjunto de informações que garante a coesão e a coerência textual.
Agora leia as anotações abaixo e escreva um texto que as incorpore, deixando bem clara a situação em que podem ter sido escritas. Para isso é preciso estabelecer antes, principalmente, qual é o contexto em que as anotações foram produzidas e quem faz parte direta ou indiretamente da situação. Esta atividade visa aumentar a percepção de que em qualquer texto é necessário trabalhar com elementos que fazem com que tudo se relacione na superfície textual e com o fornecimento dos dados do contexto.
  • O telefone está pago. Até amanhã religa.
  • Sua mãe telefonou. Pareceu não saber de nada.
  • Acho que não ligou antes.
  • Orçamento máquina de lavar: R$72,00. Tudo bem?
  • Isso tudo me lembra Os ratos. Já leu?
  • Um dia as coisas se ajeitam.
  • Beijão.
A concretização da escrita pedida até agora visavam fazer notar a necessidade de fornecimento de informações concretas ao leitor em um texto em que tudo se relaciona.
Retome agora todos os seus textos para observar se houve uma mudança na qualidade de seu texto e para trabalhar em alguns pontos que você julgar necessário.
Um outro modo de perceber a dificuldade de selecionar informações para fornecer em um texto e, ao mesmo tempo, pensar em um leitor que não conhece o assunto é escrevendo um texto orientando para fazer coisas muito comuns e banais. Tente, por exemplo, fazer um texto explicando como consultar um calendário, vestir uma peça de roupa, fazer um nó, tirar uma fotografia, como chegar a um endereço bastante conhecido ou pense em algo mais comum ainda. É muito interessante também transformar um exercício de matemática em texto.

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3 exercícios de interpretação fáceis

Estes são três exercícios bastante simples de interpretação de textos que podem ajudar os estudantes a melhorar neste aspecto tão criticado por professores e especialistas. Muitos dizem que os alunos não conseguem interpretar enunciados simples e que isso dificulta demais a resolução de exercícios no Enem. Por isso mesmo que a prática vai ajudar a fazer melhor aquilo que se espera pelas bancas dos maiores vestibulares do país.

TEXTO III

Os animais que eu treino não são obrigados a fazer o que vai contra a natureza deles.

(Gilberto Miranda, na Folha de São Paulo, 23/2/96)

10) O sentimento que melhor define a posição do autor perante os animais é:

a) fé

b) respeito

c) solidariedade

d) amor

e) tolerância

11) O autor do texto é:

a) um treinador atento

b) um adestrador frio

c) um treinador qualificado

d) um adestrador consciente

e) um adestrador filantropo

12) Segundo o texto, os animais:

a) são obrigados a todo tipo de treinamento.

b) fazem o que não lhes permite a natureza.

c) não fazem o que lhes permite a natureza.

d) não são objeto de qualquer preocupação para o autor.

e) são treinados dentro de determinados limites.

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Gabarito dos exercícios

Texto III

10) Letra b

O autor demonstra respeito pelos animais, no momento em que não os força a fazer coisas para as quais sua natureza não está preparada. Ou seja, ele respeita os limites de cada um. Não se trata necessariamente de amor ousolidariedade, como alguns podem pensar.

Pode-se respeitar sem que haja amor, no mais profundo sentido do termo. A solidariedade é uma atitude de apoio àquelas pessoas que se encontram em dificuldades de qualquer espécie. e tolerância seriam escolhas absolutamente inadequadas.

11) Letra d

Se o autor fosse um adestrador frio, não hesitaria em forçar os animais. Treinador qualificado não serve como resposta, pois nada garante no texto que ele seja muito bom adestrador. Ele poderia respeitar os animais e não saber treiná-los devidamente. Adestrador filantropo é absurdo. Filantropia é caridade, ajuda incondicional aos necessitados do corpo ou do espírito. Talvez haja dúvidas entre as letras a (treinador atento) e d (adestrador consciente). Fica melhor a letra d, por duas razões: adestrador é termo adequado, por se tratar de treinamento de animais; conscientediz mais do que atento, pois o autor está consciente das limitações dos animais.

12) Letra e

As duas primeiras opções dizem a mesma coisa e indicam o oposto do que o texto nos apresenta. A letra c não tem sentido algum, pois, se a natureza permitisse, o adestrador poderia tentar normalmente.

A letra d dispensa comentários, em face do seu absurdo. A resposta só pode ser a letra e, pois fala do respeito que o autor tem pelos limites de seus animais.