Charge sobre nomeação de Beira-Mar

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Há algum tempo essa charge foi feita. Nela, há uma clara referência aos costumes daqueles que exercem cargos políticos em Brasília. O texto verbal é composto por uma afirmação (Fernandinho beira-Mar foi transferido para Brasília) e uma pergunta (para qual ministério?).
Aqui o que vemos a a tênue linha que “separa” os políticos dos bandidos. As inúmeras referências na mídia a respeito dos escândalos envolvendo políticos têm feito que estes sejam constantemente chamados de bandidos. Falácias à parte, o que tem separado os homens públicos dos bandidos, traficantes, estelionatários é cada vez menos expressivo. Lembremos dos casos do Hidelbrando, Maluf, Collor

Análise de charge sobre homens-bomba

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Da mesma forma como abordei na postagem “Análise de charge sobre o uso de anabolizantes”, esta tem como pano de fundo o terrorismo. Aqui, no entanto, temos uma escola de terrorismo. Mais uma vez também, há uma clara crítica àqueles que dedicam suas vidas à prática de explodir o próprio corpo em nome da religião. Na charge, aquele que, provavelmente, é o professor, fala enfaticamente “Presta atenção porque eu vou fazer apenas uma vez hein”. A palavra uma não está grifada gratuitamente. Uma leitura superficial nos mostra o humor na ação desenhada. Pense comigo, caro leitor. Se ele vai se explodir, haveria chance dele demonstrar uma segunda vez? Chamo a atenção ainda para a postura dos alunos. Parece que apenas o que está mais distante percebe que algo estranho está acontecendo. Talvez seja uma sugestão para que vejamos as coisas todas sempre com um pouco de distância, sem as paixões que motivam os seres humanos.

Análise de charge sobre uso de anabolizantes

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Quando ainda lecionava numa escola de filosofia cristã, vi pela segunda vez esta charge. Não me recordo do enfoque dado na época para a imagem, mas o que vemos aqui é claramente um caso de polissemia. Esta é uma característica que algumas palavras possuem de representar mais de um elemento, ou seja, de ter mais de um significado. Vê-se um cartaz com a chamada “Precisa-se de homens-bomba” e uma seta indicando o caminho. Na fila, duas pessoas com características bem peculiares e facilmente identificáveis. São a personificação daquilo que os EUA chamam de “terror”. Com envelopes na mão (currículo), olham assustados para trás. Ali está um outro candidato, mas neste, a palavra bomba tem relação com o uso de anabolizantes. Por último, a crítica do autor da charge é evidente. Aqueles que fazem uso dessas substâncias proibidas apenas para desenvolverem os músculos têm, claramente, problemas de raciocínio, de inteligência para ser mais exato.

Charge sobre vitória do Palmeiras sobre o Santos

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Há muito tempo que eu guardava essa charge. Tanto tempo que nem ter um blog sobre o assunto estava nos meu planos. O interessante nesse texto é que a personagem em questão é o próprio Robinho. Vamos aos fatos. Despontava no cenário futebolístico um garoto. Comparado muitas vezes ao Pelé, vindo das categorias de base, Robinho “Arantes do Nascimento” como diria o pedante Milton Neves, deixava as defesas adversárias literalmente no chão nos jogos de seu time, o Santos, contra outros. No texto, vemos esse “garoto” trombando de frente com um goleiro, personagem caracterizado pelo uso de camisa de manga longa e luvas. Este é o goleiro do Palmeiras, Marcos. Vê-se nessa brincadeira, a personificação da muralha, nome dado ao goleiro que não consegue ser vencido.

P.s.: Ironia ou não, no último domingo novamente Robinho e os outros meninos da Vila pararam na muralha palmeirense.

Charge sobre o acordo ortográfico

[CHARGE] Acordo ortográfico

A charge publicada originalmente no blog Nadaver aborda a aprovação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Vê-se pelo diálogo que essa aprovação é recente, pois a personagem da direita está com um jornal em mãos. O segundo, de forma irônica, nos chama a atenção para o fato de algo ser feito em relação à Língua Portuguesa, mas serem poucos os usuários que realmente darão importância a isso visto que não são todos os que lidam de forma mais próxima com a variante culta da linguagem e menos ainda os que realmente voltarão a “estudar” para conhecerem aquilo que foi mudado. A crítica contra os que impõem mudanças sem que necessidades realmente importantes para maioria da população sejam vistas é severa e humorada.